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A realidade por trás do “negócio redondo” das caixas de terminação óptica

Ah, as caixas de terminação de plástico baratas, aquelas ofertas irresistíveis que nos fazem pensar que estamos prestes a fazer o negócio do século. Quem nunca se sentiu tentado a pensar em economizar alguns dólares comprando o que parece ser uma pechincha diretamente da China? Mas cuidado, meus amigos técnicos e chefes de departamento, nem tudo que reluz é ouro. E, no caso dessas caixas, talvez estejamos comprando mais problemas do que imaginamos.

Imagine a cena: um técnico orgulhoso mostra sua última aquisição, uma caixa com acabamento em plástico que ele diz ser “idêntica” às que custam o dobro do preço. A empolgação é palpável, até que a realidade o atinge como um raio. Acontece que essas caixas são feitas de plástico ABS, um material que, embora barato e fácil de produzir, não é exatamente o herói que esperávamos. Claro, o ABS é ótimo para fazer brinquedos e peças de Lego, mas quando se trata de proteger nossas preciosas conexões de fibra óptica, ele deixa muito a desejar.

À primeira vista, não há diferença perceptível entre o plástico ABS e o ABS+PC. No entanto, na prática, o ABS é mais propenso ao envelhecimento e começa a se deteriorar depois de 12 a 18 meses de instalação. Você já viu aquelas caixinhas brancas penduradas no poste, deformadas e pedindo para serem substituídas? Apenas o ABS corre em suas veias plásticas! O técnico começa a perceber que, depois de alguns meses ao sol, essas caixas baratas parecem mais velhas. O plástico se degrada, torna-se quebradiço e, adivinhe só, as conexões começam a falhar. É como comprar um guarda-chuva que se desintegra na primeira chuva.

Essas caixas baratas prometem o céu e as estrelas, mas, no final das contas, não cumprem nem metade do que prometem. Resistência a intempéries, raios UV, flutuações de temperatura? O que é isso? Parece que alguns fabricantes acham que vivemos em um mundo de fantasia onde nunca chove e nunca faz sol.

E espere, tem mais. Muitas dessas empresas oferecem preços tão baixos que parecem bons demais para ser verdade. E aí está a pegadinha: condições de pré-pagamento, EXW (você tem que retirar o produto na fábrica e não tem ideia dos custos de transporte interno), empresas de fachada sem rastreabilidade e sem número de telefone para contato. É como tentar entrar em contato com o Batman pelo Bat-Sinal, só que ele nunca responde!

O custo real desses “negócios redondos” se reflete no tempo e no dinheiro que gastamos em manutenção e reparos. No final, o dinheiro que pensávamos estar economizando vira fumaça em soluções temporárias e frustrações eternas. E não vamos nos esquecer do impacto sobre a reputação do nosso trabalho. Porque, sejamos honestos, ninguém quer ser conhecido como o técnico que escolheu o barato em vez do bom.

Como podemos evitar cair nessa armadilha mortal da poupança equivocada? Primeiro, faça sua pesquisa. Não se deixe enganar pelas aparências. Se uma caixa de terminação parecer boa demais para ser verdade, provavelmente é. Em segundo lugar, sempre verifique as especificações técnicas. Certifique-se de que o material seja adequado e possa suportar as condições às quais será exposto. Terceiro, compre de fornecedores confiáveis, como a Fibramérica. Bons negócios são feitos com produtos de qualidade e garantias reais.

Portanto, da próxima vez que alguém lhe disser que encontrou a pechincha do século em caixas de terminação de plástico, lembre-o dessa história. Porque, no mundo da fibra óptica, o barato pode sair muito caro. E, como sempre, se você tiver alguma experiência ou conselho sobre esse tópico, compartilhe sua opinião conosco! Porque, juntos, podemos evitar que mais técnicos caiam no golpe do “negócio redondo” que acaba se tornando uma bola de problemas.

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